São Paulo, terça, 29 de dezembro de 1998

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Outras metas estouraram

da Redação

Não são apenas as reservas que estão superando as metas acertadas com o FMI.
O rombo das transações correntes (balanças comercial e de serviços) alcançou 4,43% do PIB (Produto Interno Bruto, a soma das riquezas produzidas pelo país) nos 12 meses encerrados em novembro.
Foi o pior resultado desde 1982. O acordo com o FMI prevê um déficit em transações correntes de 4,20% para este ano, mas o próprio Banco Central já admite que ficará em 4,30%.
O déficit da balança comercial, componente das transações correntes, também superou as expectativas. De janeiro a novembro as importações superaram as exportações em US$ 5,844 bilhões. No acordo é previsto um déficit de US$ 5 bilhões para todo o ano.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, disse que as metas comerciais incluídas no acordo não representam compromissos assumidos pelo governo brasileiro.



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