São Paulo, terça-feira, 30 de janeiro de 2001

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SP tem baixa adesão a movimento grevista

DA REPORTAGEM LOCAL

O movimento de paralisação dos caminhoneiros teve pouca adesão no Estado de São Paulo. Ontem, o primeiro dia do movimento, as rodovias federais registram tráfego normal. As rodovias estaduais notaram "uma pequena queda" no fluxo de caminhões. A exceção foi a Baixada Santista, onde a maior parte dos 5.000 caminhoneiros aderiu à greve.
As rodovias privatizadas, administradas pela NovaDutra, Ecovias e AutoBan, não constataram nenhuma redução no trânsito de veículos de carga. Na Anhanguera e na Bandeirantes, rodovias administradas pela AutoBan, o trânsito de caminhões chegou a cair 15% pela manhã, mas voltou ao normal após as 10h.
Em rodovias federais, como a Regis Bittencourt e a Fernão Dias, o fluxo de caminhões chegou a cair cerca de 40% pela manhã. Mas, à tarde, voltou ao normal.
"No Estado de São Paulo não há greve. O trânsito nas rodovias está normal", afirma José Dirceu de Paula, superintendente da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo.
Ele colocou 520 policiais nas estradas federais para acompanhar o movimento. Geralmente, o trabalho é feito por 350 policiais.
Manfredo Alves Faraguti, primeiro-sargento do comando de policiamento rodoviário da Polícia Militar Rodoviária Estadual, diz que houve uma pequena redução no tráfego de caminhões. "Os poucos caminhoneiros que aderiram à greve pararam os veículos em postos de gasolina. Não houve bloqueio de estradas."
Como a adesão ao movimento foi baixa, não houve problema de abastecimento. A Ceagesp, entreposto de alimentos de São Paulo, informa que a chegada de caminhões ao local foi normal ontem -4.000 caminhões por dia. "O movimento dos caminhoneiros não nos afetou", diz Flávio Luís Godas, chefe da área de economia da Ceagesp. (FF e MB)


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