São Paulo, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004

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Lula diz não a reduzir direitos trabalhistas

FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM GENEBRA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em Genebra, que é contra a redução de direitos trabalhistas, mas que o governo brasileiro ainda não definiu sua posição oficial sobre eventuais mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) numa futura reforma trabalhista.
"No Brasil, nós vamos adequar a legislação trabalhista ao mundo de hoje. Nós temos uma legislação que data da década de 40 e ela precisa ser atualizada, desde que isso não signifique tirar direitos dos trabalhadores porque eu nunca aceitei a idéia de que a mão-de-obra do Brasil é um impeditivo para que sejamos mais competitivos", disse Lula.
O presidente considerou que o nível salarial do Brasil é muito baixo comparado a países desenvolvidos e, portanto, os encargos trabalhistas não seriam um entrave para a competitividade dos produtos brasileiros.
Para o presidente, os brasileiros pediriam aumento se tivessem ouvido os elogios do presidente da Daimler-Chrysler para a América do Sul, Ben van Schaik, que disse que os trabalhadores daqui são "abertos a mudanças, amam aprender, altamente motivados, comprometidos, qualificados, esforçados, flexíveis e criativos".


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