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Lula diz não a
reduzir direitos
trabalhistas
FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM GENEBRA
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva afirmou ontem, em
Genebra, que é contra a redução de direitos trabalhistas,
mas que o governo brasileiro
ainda não definiu sua posição
oficial sobre eventuais mudanças na CLT (Consolidação das
Leis do Trabalho) numa futura
reforma trabalhista.
"No Brasil, nós vamos adequar a legislação trabalhista ao
mundo de hoje. Nós temos
uma legislação que data da década de 40 e ela precisa ser
atualizada, desde que isso não
signifique tirar direitos dos trabalhadores porque eu nunca
aceitei a idéia de que a mão-de-obra do Brasil é um impeditivo
para que sejamos mais competitivos", disse Lula.
O presidente considerou que
o nível salarial do Brasil é muito
baixo comparado a países desenvolvidos e, portanto, os encargos trabalhistas não seriam
um entrave para a competitividade dos produtos brasileiros.
Para o presidente, os brasileiros pediriam aumento se tivessem ouvido os elogios do presidente da Daimler-Chrysler para a América do Sul, Ben van
Schaik, que disse que os trabalhadores daqui são "abertos a
mudanças, amam aprender, altamente motivados, comprometidos, qualificados, esforçados, flexíveis e criativos".
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