TATIANA RESENDE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O INA (Indicador de Nível de Atividade) teve um crescimento de 4,3% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2006. Com relação a janeiro, o acréscimo foi de 1%, sem o ajuste sazonal.
Na série com o ajuste, a variação foi de 1,2%, segundo dados do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O segmento de metalurgia básica, que inclui siderurgia, teve uma alta de 30,6% no confronto com fevereiro do ano passado. "O vigor não é explicado apenas pelas exportações. Houve aumento também na demanda interna", afirmou Paulo Francini, do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp. No setor de máquinas e equipamentos, a alta foi de 8,6% no mesmo comparativo, em parte por causa dos investimentos sucroalcooleiros.
O aumento na atividade da indústria paulista foi puxado pelo acréscimo no número de horas trabalhadas na produção no confronto com janeiro (3,3%) e com fevereiro de 2006 (6,5%). "É o primeiro efeito do aquecimento na demanda", explicou Boris Tabacof, diretor da Ciesp.
O destaque negativo ficou para a fabricação de celulose e papel, com queda de 5,5% nesse indicador na comparação com janeiro e de 6,6% no confronto com fevereiro do ano passado. As vendas reais, que tiveram retração de 12,5% na comparação com janeiro deste ano, resultaram em um INA de -14,2%. Para Tabacof, a queda foi "puramente pontual".
As vendas reais da indústria paulista cresceram 5,1% na comparação com o mesmo mês de 2006, mas apresentaram queda de 1,1% no confronto com janeiro.


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