DA REDAÇÃO

Os Estados Unidos colocaram o Brasil e mais treze países em uma lista especial de acompanhamento de ações anti-pirataria. Os países terão revisões especiais da situação da pirataria e podem enfrentar sanções econômicas se os Estados Unidos decidirem levar os casos à OMC (Organização Mundial do Comércio).
O Brasil vem enfrentando forte pressão dos EUA para que combata a pirataria em seu território, que custa bilhões de dólares por ano a várias empresas norte-americanas. Os Estados Unidos ameaçaram retirar o Brasil do Sistema Geral de Preferências, em que algumas exportações brasileiras têm tarifa zero.
O caso do Brasil está agora sob revisão do USTr (United States Trade Representative, espécie de ministério do Comércio Exterior). O governo americano estendeu o prazo para o Brasil mostrar resultados no combate à pirataria até setembro deste ano.
Outro foco da pressão dos EUA é a China, também incluída na lista especial. O USTr disse que as taxas de pirataria e falsificação vêm subindo no país e que o sistema de policiamento é inadequado.
"A China tem que agir para diminuir a pirataria crescente e a falsificação, o que inclui aumentar o número de processos criminais [de propriedade intelectual] e abrir o mercado para produtos de copyright legítimo", disse Peter Allgeier, chefe interino do USTr.
Os outros países da lista especial são Argentina, Egito, Índia, Indonésia, Israel, Kuwait, Líbano, Paquistão, Filipinas, Rússia, Turquia and Venezuela.
Outros 36 países foram postos em uma lista de nações que estão sujeitas a revisões especiais.


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