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Outro lado
Para empresa, inclusão em lista "suja" é indevida
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Brenco nega a prática
de trabalho escravo e diz
que, por avaliar indevida a
acusação do Ministério do
Trabalho, foi à Justiça para impedir a inclusão de
seu nome na "lista suja".
"A sentença confirmou
a liminar, determinando
que essa inclusão somente
ocorra se, esgotadas todas
as possibilidades de discussão dos autos de infração aplicados, inclusive na
esfera judicial, estes sejam
julgados subsistentes",
afirma a assessoria de comunicação da empresa.
Ao negar práticas ilegais, a empresa diz que "se
pauta pelas mais rigorosas
práticas de governança
corporativa e pela valorização das pessoas e sempre ofereceu excelentes
condições de trabalho".
O BNDES, também por
meio de sua assessoria,
afirma que, para obterem
financiamento do banco,
todas as empresas têm de
"observar a legislação relativa à utilização de recursos públicos, sobretudo no
que diz respeito às questões trabalhistas, ambientais e fiscais".
O banco do governo federal diz ainda que, em
agosto do ano passado,
quando foi assinado o contrato de financiamento
com a empresa, e, no início
deste ano, quando foi liberada a maior parte dos recursos, "a legislação foi observada pela beneficiária".
De acordo com o
BNDES, o contrato pode
ser rescindido caso ocorra
uma condenação definitiva na Justiça.
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