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ENERGIA ELÉTRICA
"Preço deve ter alta em dois anos"
da Reportagem Local
Os preços da energia elétrica no
Brasil deverão apresentar tendência de alta nos próximos dois anos.
A avaliação é do presidente do
comitê executivo do MAE (Mercado Atacadista de Energia), Eduardo José Bernini.
De acordo com ele, dois anos é o
prazo para que os atuais investimentos privados no setor, para
ampliar a capacidade de geração
de energia, comecem a trazer resultados.
Representantes de 54 empresas
de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica estiveram reunidos ontem em São Paulo
para discutir as regras do futuro
Mercado Atacadista de Energia,
que entrará em vigor em outubro
deste ano.
Pela legislação atual, 15% da
energia elétrica produzida no Brasil será negociada no mercado atacadista, que funcionará como uma
bolsa para contratos de curto prazo. Os participantes serão as geradoras de energia e as distribuidoras, que hoje são responsáveis pela
comercialização.
Bernini afirma que não haverá limites para as oscilações de preços
no mercado atacadista. Eles poderão subir nos primeiros dois anos,
mas devem cair com o aumento da
capacidade de geração de energia
elétrica e a competição entre as
distribuidoras, avalia.
Progressivamente, todos os consumidores de energia do país poderão escolher a empresa que comercializa energia elétrica.
Em alguns países, esse processo
levou mais de dez anos para ser
concluído.
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