São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2004

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MERCADO FINANCEIRO

Bovespa tem ano com maior número de estréias desde 99 com entrada da CPFL Energia; dólar cai a R$ 2,855

Bolsa recebe quarta nova ação em 2004

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo comemorou ontem a estréia de mais uma ação em seu pregão. A ação da CPFL Energia foi a quarta a ser lançada na Bolsa paulista em 2004.
A estréia do papel da empresa de energia elétrica faz deste o melhor ano para a Bovespa pelo menos desde 1999, no que se refere à entrada de ações novas em seu pregão.
O papel da CPFL Energia estreou pertencendo ao Novo Mercado, segmento da Bolsa destinado a listar empresas com práticas diferenciadas de boa governança corporativa. As companhias interessadas em participar do Novo Mercado têm de cumprir exigências que as tornem mais transparentes, em especial para os acionistas minoritários.
A ação ON da empresa movimentou R$ 90,5 milhões e foi a terceira mais negociada do pregão de ontem.
Ainda são esperadas para este ano a abertura de capital de outras empresas. Nos últimos dias, a exportadora Renar Maçãs e a Porto Seguro entraram com pedido de registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para a oferta de ações.
Em outubro, a expectativa é que sejam lançadas as ações da Grendene. Também é aguarda para breve a estréia da varejista Magazine Luiza na Bolsa.

Calmaria
A trégua dada pelo petróleo e a divulgação de um IGP-M abaixo do esperado pelo mercado ajudaram a derrubar mais um pouco a cotação do dólar.
A moeda americana recuou para R$ 2,855 (baixa de 0,42%), menor valor em oito meses.
O risco-país, ainda sob reflexo da elevação do "rating" (nota de crédito) do Brasil, caiu 1,66% ontem e foi a 475 pontos.
Com o IGP-M registrado em setembro menos pressionado que as expectativas, as projeções dos juros futuros cederam.
A taxa no contrato DI mais negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), com resgate em abril de 2005, caiu de 17,12% para 17,03%.
A Bovespa fechou ontem com pequeno recuo de 0,10%. Entre as altas do dia, o destaque foi para a ação ON da Embraer, que subiu 2,2%, empurrada pela informação de que a companhia aérea brasileira vendeu 45 aviões para a Air Canada.
(FABRICIO VIEIRA)



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