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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa tem ano com maior número de estréias desde 99 com entrada da CPFL Energia; dólar cai a R$ 2,855
Bolsa recebe quarta nova ação em 2004
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
comemorou ontem a estréia de
mais uma ação em seu pregão. A
ação da CPFL Energia foi a quarta
a ser lançada na Bolsa paulista em
2004.
A estréia do papel da empresa
de energia elétrica faz deste o melhor ano para a Bovespa pelo menos desde 1999, no que se refere à
entrada de ações novas em seu
pregão.
O papel da CPFL Energia estreou pertencendo ao Novo Mercado, segmento da Bolsa destinado a listar empresas com práticas
diferenciadas de boa governança
corporativa. As companhias interessadas em participar do Novo
Mercado têm de cumprir exigências que as tornem mais transparentes, em especial para os acionistas minoritários.
A ação ON da empresa movimentou R$ 90,5 milhões e foi a
terceira mais negociada do pregão de ontem.
Ainda são esperadas para este
ano a abertura de capital de outras empresas. Nos últimos dias, a
exportadora Renar Maçãs e a Porto Seguro entraram com pedido
de registro na CVM (Comissão de
Valores Mobiliários) para a oferta
de ações.
Em outubro, a expectativa é que
sejam lançadas as ações da Grendene. Também é aguarda para
breve a estréia da varejista Magazine Luiza na Bolsa.
Calmaria
A trégua dada pelo petróleo e a
divulgação de um IGP-M abaixo
do esperado pelo mercado ajudaram a derrubar mais um pouco a
cotação do dólar.
A moeda americana recuou para R$ 2,855 (baixa de 0,42%), menor valor em oito meses.
O risco-país, ainda sob reflexo
da elevação do "rating" (nota de
crédito) do Brasil, caiu 1,66% ontem e foi a 475 pontos.
Com o IGP-M registrado em setembro menos pressionado que
as expectativas, as projeções dos
juros futuros cederam.
A taxa no contrato DI mais negociado na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), com resgate
em abril de 2005, caiu de 17,12%
para 17,03%.
A Bovespa fechou ontem com
pequeno recuo de 0,10%. Entre as
altas do dia, o destaque foi para a
ação ON da Embraer, que subiu
2,2%, empurrada pela informação de que a companhia aérea
brasileira vendeu 45 aviões para a
Air Canada.
(FABRICIO VIEIRA)
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