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São Paulo, quinta-feira, 30 de outubro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Mesmo com queda da moeda dos EUA, fundos cambiais captam recursos; dólar caiu a R$ 2,845

Dólar em baixa não assusta investidor

DA REPORTAGEM LOCAL

O dólar recuou mais um pouco. Vendida a R$ 2,845 no fim das operações, a moeda norte-americana caiu 0,52% ontem.
Mesmo que uma elevação no preço da moeda dos EUA no curto prazo não esteja no horizonte mais provável, os investidores colocaram nas últimas semanas recursos nos fundos atrelados à variação do câmbio.
Nas três primeiras semanas de outubro, os fundos cambiais que seguem o dólar tiveram captação líquida -diferença entre saques e depósitos- positiva de R$ 603 milhões, como mostram dados da Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento).
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), os contratos de câmbio projetam que o dólar estará acima dos R$ 3,00 apenas em março de 2004.
Na próxima semana, passado o vencimento dos contratos futuros de câmbio de prazo mais curto, analistas avaliam que a moeda dos EUA pode deixar de cair. As grandes instituições financeiras teriam apostado na BM&F na queda do dólar neste mês. Assim, não seria interesse uma alta da moeda no momento.
Neste mês, o dólar acumula uma desvalorização de 1,6% diante do real.

Ações
A Bolsa de Valores de São Paulo perdeu fôlego e caiu ontem. O Ibovespa -índice que acompanha as ações de maior negociação- recuou 1,55%, para os 17.944 pontos. Os negócios foram mais movimentados que o dos últimos dias, com o volume ficando em R$ 950 milhões.
Apenas o IEE (índice dos papéis de empresas de energia elétrica) não fechou no vermelho no pregão de ontem. O indicador foi sustentado pelas altas das ações Celesc PNB (ganho de 3,2%) e Light ON (ganho de 1,7%).
A maior perda do dia ficou com as ações preferenciais tipo "A" da Usiminas. Os papéis encerraram as operações com perda de 4,9%.
Os C-Bonds subiram. A perspectiva de o governo brasileiro fechar logo um novo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) colaborou para o movimento positivo dos ativos brasileiros no exterior. Os títulos da dívida externa de maior negociação fecharam a US$ 0,9288, com alta de 0,48%.
(FABRICIO VIEIRA)


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