São Paulo, sexta-feira, 30 de outubro de 2009

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Economia real do país ainda não dá sinal concreto de reação

DE NOVA YORK

A variável-chave de recuperação da economia norte-americana ainda não deu sinais concretos de recuperação. O desemprego continua sendo a maior preocupação do governo do presidente Barack Obama. Em setembro, atingiu o patamar de 9,8% e nem mesmo os conselheiros econômicos do presidente avaliam que a taxa dará sinais consistentes de queda no próximo ano.
Desde o início da recessão, em dezembro de 2007, os Estados Unidos perderam 7,2 milhões de empregos. Na prática, o que economistas esperam diante dos resultados anunciados ontem é uma recuperação lenta com um cenário bem mais nebuloso no mercado de trabalho.
Para Cary Leahey, da Decision Economics, o que se pode dizer até agora é que o ritmo de demissões no país está tendo uma redução, mas ainda não existem sinais fortes de aumento das contratações. Relatório divulgado ontem pelo Departamento do Trabalho indica que os novos pedidos de seguro-desemprego tiveram uma queda de mil pedidos, mas ainda somam o montante de 530 mil. O número está em tendência de queda, mas ainda historicamente abaixo do padrão compatível com um cenário de geração de vagas.
"O norte-americano médio não pensa que há uma recuperação verdadeira até que a taxa de desemprego volte a recuar sensivelmente e isso pode não acontecer num horizonte de seis a 12 meses", disse.
A presidente do conselho de economistas que assessoram a Casa Branca, Christina Romer, reconheceu que, apesar dos sinais favoráveis, o mercado de trabalho tende a se recuperar de forma mais lenta.
Pesquisas divulgada pelo "Wall Street Journal" nesta semana afirma que 80% dos entrevistados estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o desempenho da economia americana atualmente.


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