São Paulo, sexta-feira, 30 de novembro de 2007

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Bolsa de SP perde fôlego e tem valorização de apenas 0,72%

DA REPORTAGEM LOCAL

Os mercados perderam fôlego ontem. Apesar de conquistar mais um pregão de alta, a Bovespa teve elevação menos intensa do que na quarta e subiu apenas 0,72%. O dólar encerrou as operações vendido a R$ 1,795, em alta de 0,11%.
O crescimento de 4,9% do PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos no terceiro trimestre deste ano, um pouco acima do esperado, não conseguiu empolgar os investidores.
Um outro dado econômico conhecido ontem foi o de vendas de casas novas nos EUA, que apontou crescimento de 1,7% em outubro, ficando abaixo das projeções.
As Bolsas americanas tiveram ganhos moderados, de 0,20% na Nasdaq e de 0,17% no índice Dow Jones.
No mercado europeu, o ritmo foi o mesmo. Houve elevação de 0,68% em Londres, de 0,66% em Paris e de 0,54% em Frankfurt.
Os mercados se animaram na quarta-feira com a renovação das expectativas em torno da possibilidade de o Fed (o banco central dos EUA) voltar a reduzir a taxa básica americana, que está em 4,5% anuais. A reunião que definirá o futuro dos juros nos EUA vai ocorrer no próximo dia 11.
Nos períodos de queda das taxas de juros, aumenta a migração de recursos para as Bolsas de Valores.
A Bovespa começa o pregão de hoje, o último de novembro, com baixa mensal acumulada de 4,84%. A não ser que tenha uma alta expressiva hoje, vai terminar o mês no vermelho e decepcionando, considerando-se que o mercado acionário tem sido a grande vedete dos investimentos brasileiros em 2007. No ano, a Bovespa acumula valorização de 39,76%.
Já o dólar, que registra queda expressiva de 16% em 2007, começa as operações de hoje com apreciação mensal de 3,34% diante do real.
Ontem o dólar chegou a recuar 1%, para R$ 1,775. Mas não se sustentou nesse patamar. De sua parte, o Banco Central realizou seu leilão diário para comprar dólares.
O mercado estará hoje atento ao desempenho das ações da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que vão estrear na abertura do pregão da Bovespa. A entrada de capital externo, proveniente dos investidores estrangeiros interessados nas ações da BM&F, favorece o recuo do dólar nas operações de hoje, avaliam profissionais do mercado. (FV)


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