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Bolsa de SP perde fôlego e tem valorização de apenas 0,72%
DA REPORTAGEM LOCAL
Os mercados perderam fôlego ontem. Apesar de conquistar
mais um pregão de alta, a Bovespa teve elevação menos intensa do que na quarta e subiu
apenas 0,72%. O dólar encerrou as operações vendido a R$
1,795, em alta de 0,11%.
O crescimento de 4,9% do
PIB (Produto Interno Bruto)
dos Estados Unidos no terceiro
trimestre deste ano, um pouco
acima do esperado, não conseguiu empolgar os investidores.
Um outro dado econômico
conhecido ontem foi o de vendas de casas novas nos EUA,
que apontou crescimento de
1,7% em outubro, ficando abaixo das projeções.
As Bolsas americanas tiveram ganhos moderados, de
0,20% na Nasdaq e de 0,17% no
índice Dow Jones.
No mercado europeu, o ritmo foi o mesmo. Houve elevação de 0,68% em Londres, de
0,66% em Paris e de 0,54% em
Frankfurt.
Os mercados se animaram na
quarta-feira com a renovação
das expectativas em torno da
possibilidade de o Fed (o banco
central dos EUA) voltar a reduzir a taxa básica americana, que
está em 4,5% anuais. A reunião
que definirá o futuro dos juros
nos EUA vai ocorrer no próximo dia 11.
Nos períodos de queda das
taxas de juros, aumenta a migração de recursos para as Bolsas de Valores.
A Bovespa começa o pregão
de hoje, o último de novembro,
com baixa mensal acumulada
de 4,84%. A não ser que tenha
uma alta expressiva hoje, vai
terminar o mês no vermelho e
decepcionando, considerando-se que o mercado acionário tem
sido a grande vedete dos investimentos brasileiros em 2007.
No ano, a Bovespa acumula valorização de 39,76%.
Já o dólar, que registra queda
expressiva de 16% em 2007, começa as operações de hoje com
apreciação mensal de 3,34%
diante do real.
Ontem o dólar chegou a recuar 1%, para R$ 1,775. Mas não
se sustentou nesse patamar. De
sua parte, o Banco Central realizou seu leilão diário para
comprar dólares.
O mercado estará hoje atento
ao desempenho das ações da
BM&F (Bolsa de Mercadorias
& Futuros), que vão estrear na
abertura do pregão da Bovespa.
A entrada de capital externo,
proveniente dos investidores
estrangeiros interessados nas
ações da BM&F, favorece o recuo do dólar nas operações de
hoje, avaliam profissionais do
mercado.
(FV)
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