São Paulo, terça-feira, 30 de dezembro de 2008

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IDH marcou a "humanização" dos índices

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A idéia de que o crescimento econômico deve ser equilibrado com o desenvolvimento social e ambiental foi bastante popular no começo dos anos 70, época em que as linhas de pensamento ligadas ao keynesianismo ganharam força dentro do debate econômico.
A partir dos anos 80, no entanto, o avanço do liberalismo (que tinha como principais figuras o presidente Ronald Reagan nos Estados Unidos e Margareth Tatcher na Inglaterra) e o desenvolvimento dos mercados financeiros relegaram esse conceito a um segundo plano nas estratégias de desenvolvimento. O importante, antes de tudo, era crescer.
Nos anos 90, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) criou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), cujo objetivo era contrapor o PIB per capita como principal parâmetro de desenvolvimento humano. Além de computar o PIB per capita, o IDH também considera critérios de longevidade e educação da população.
Mais recentemente, o conceito da sustentabilidade (cujo tripé é econômico, social e ambiental) ampliou a busca por indicadores alternativos, como o FIB do Butão, o Index of Sustainable Economic Welfare (ISEW) e o Sustainable National Income (SNI), entre outros.


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