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IDH marcou a "humanização" dos índices
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A idéia de que o crescimento econômico deve
ser equilibrado com o desenvolvimento social e
ambiental foi bastante popular no começo dos anos
70, época em que as linhas
de pensamento ligadas ao
keynesianismo ganharam
força dentro do debate
econômico.
A partir dos anos 80, no
entanto, o avanço do liberalismo (que tinha como
principais figuras o presidente Ronald Reagan nos
Estados Unidos e Margareth Tatcher na Inglaterra) e o desenvolvimento
dos mercados financeiros
relegaram esse conceito a
um segundo plano nas estratégias de desenvolvimento. O importante, antes de tudo, era crescer.
Nos anos 90, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud) criou o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH), cujo objetivo era
contrapor o PIB per capita
como principal parâmetro
de desenvolvimento humano. Além de computar
o PIB per capita, o IDH
também considera critérios de longevidade e educação da população.
Mais recentemente, o
conceito da sustentabilidade (cujo tripé é econômico, social e ambiental)
ampliou a busca por indicadores alternativos, como o FIB do Butão, o Index of Sustainable Economic Welfare (ISEW) e o
Sustainable National Income (SNI), entre outros.
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