da Reportagem Local

O indicador da atividade industrial paulista (INA) cresceu 0,9% em fevereiro em relação ao mês anterior, de acordo com pesquisa realizada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Para o ano, a entidade prevê um crescimento de 4% a 5% para o setor. Em 1999, a indústria paulista sofreu uma retração de 4,2%.
Além da recuperação do mercado interno, o aumento nas exportações ajudou a impulsionar a indústria. Segundo a Fiesp, um dos setores mais promissores no mercado externo é o siderúrgico.
Com o fim das sobretaxas aplicadas pelos Estados Unidos ao aço brasileiro, a previsão é que as exportações do setor totalizem US$ 2,6 bilhões, crescimento de 8,3% em relação a 1999.
Ainda segundo a pesquisa, as indústrias do Estado operavam, em fevereiro, próximas ao limite da capacidade produtiva. Na média, as unidades fabris estão trabalhando com 81% da capacidade total. Em setores como o de papel e celulose, o número chega a 90%.
As vendas na indústria paulista registraram, em fevereiro, um crescimento de 10,1% em relação a janeiro. Comparando-se com fevereiro de 1999, o salto foi 22,3%.
No mesmo período, a massa salarial (total de salários pagos pela indústria) cresceu apenas 1,5%.
Essa diferença entre vendas e salários ocorre porque, quando as vendas crescem, a primeira reação das empresas é aumentar o número de horas extras trabalhadas por seus funcionários.
Só num segundo momento as contratações aumentam, o que também leva a um aumento na massa salarial.


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