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IGP-M registra o nível mais baixo desde setembro
DA SUCURSAL DO RIO
A queda nos preços de
produtos agrícolas voltados
para a exportação levou o
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) a registrar
deflação de 0,23% em março. O resultado representa a
menor taxa desde setembro,
quando o índice apontou
queda de 0,53% nos preços.
Com o recuo, a taxa acumulada em 12 meses, usada para o reajuste de contratos de
aluguel, chegou a 0,36%, o
menor patamar desde o início da série, em 1981.
A perspectiva, para o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão
Quadros, é que os contratos
de aluguel que vencem no
primeiro semestre tenham
reajustes inferiores a 2%.
Os preços no atacado intensificaram a queda e passaram de -0,06% em fevereiro para -0,48% em março.
Os combustíveis continuaram a pressionar a inflação.
A gasolina subiu 1,25% após
a redução do percentual de
álcool anidro de 25% para
20%. "A mistura ficou mais
concentrada e mais cara",
disse Quadros. O álcool anidro registrou alta de 10,87%
e o hidratado, de 5,95%.
A inflação para o consumidor seguiu tendência oposta:
foi de 0,11% para 0,22% entre fevereiro e março, impulsionada pela oscilação dos
alimentos (de -0,51% para
0,04%) e de tarifas do grupo
habitação (de -0,01% para
0,21%). As altas nos preços
de administrados e do álcool
representaram 86% da inflação para o consumidor. O
gás de botijão subiu 1,49%, a
energia elétrica, 0,27%, e a
água e o esgoto, 1,3%, com o
reajuste em Belo Horizonte,
Porto Alegre, Salvador e Brasília.
(JANAINA LAGE)
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