São Paulo, Domingo, 31 de Outubro de 1999
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Dívidas são ligadas ao dólar

da Redação

Uruguai e Venezuela são os dois últimos redutos sul-americanos do sistema de bandas cambiais. "Apesar de uma certa dolarização da economia, o sistema tem sido eficiente e o custo de alterá-lo seria grande. Por isso não creio que o novo governo modifique isso", afirma Silvia Laens, diretora do Centro de Investigación Económica del Uruguay.
A banda cambial uruguaia tem uma tendência central, que pode variar 3% para baixo ou para cima. Todo mês o banco central uruguaio determina sua tendência central e deixa o mercado agir dentro do limites da banda.
Desde 91, quando o país adotou o sistema, a taxa de câmbio tem se mantido próxima do limite inferior da banda.
Isso significa uma estabilidade na taxa de câmbio e a incorporação de valores em dólar para cotação de mercadorias e serviços.
Com essa previsibilidade, o Uruguai tem praticamente duas moedas em uso: o dólar e o peso. "Pessoas e empresas têm dívidas atreladas ao dólar, o que cria uma sustentação ao sistema", afirma Lacey Gallagher, da Standard & Poor's.


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