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Dívidas são ligadas ao dólar
da Redação
Uruguai e Venezuela são os dois
últimos redutos sul-americanos
do sistema de bandas cambiais.
"Apesar de uma certa dolarização
da economia, o sistema tem sido
eficiente e o custo de alterá-lo seria grande. Por isso não creio que
o novo governo modifique isso",
afirma Silvia Laens, diretora do
Centro de Investigación Económica del Uruguay.
A banda cambial uruguaia tem
uma tendência central, que pode
variar 3% para baixo ou para cima. Todo mês o banco central
uruguaio determina sua tendência central e deixa o mercado agir
dentro do limites da banda.
Desde 91, quando o país adotou
o sistema, a taxa de câmbio tem se
mantido próxima do limite inferior da banda.
Isso significa uma estabilidade
na taxa de câmbio e a incorporação de valores em dólar para cotação de mercadorias e serviços.
Com essa previsibilidade, o
Uruguai tem praticamente duas
moedas em uso: o dólar e o peso.
"Pessoas e empresas têm dívidas
atreladas ao dólar, o que cria uma
sustentação ao sistema", afirma
Lacey Gallagher, da Standard &
Poor's.
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