São Paulo, sexta-feira, 31 de outubro de 2008

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Tesouro, BC e Previdência batem em setembro meta fiscal do ano

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Reflexo de um cenário econômico anterior à piora na crise, Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social acumularam um resultado positivo de R$ 6 bilhões em suas contas em setembro. No ano, a economia do chamado governo central chega a R$ 80,8 bilhões -superior à meta de R$ 77,6 bilhões estabelecida para o ano.
Para o secretário do Tesouro, Arno Augustin, o impacto da crise será menor no Brasil porque o país vinha de um crescimento acelerado. Augustin, no entanto, não quis se comprometer com a busca de um superávit primário de 4,3% do PIB em 2009. "Hoje trabalhamos com esse cenário [de 4,3%]."
Augustin afirmou que o compromisso do governo em lei é de um resultado de 3,8% do PIB e que o adicional de 0,5% é uma possibilidade que o governo usa ou não, dependendo da avaliação que faz da economia.
Neste ano, o governo elevou o superávit de 3,8% para 4,3% do PIB por causa da arrecadação maior. O ministro Guido Mantega (Fazenda) já disse que pretende manter o mesmo desempenho em 2009.
A folga no resultado fiscal até setembro tem sido influenciada pelo aumento das receitas. Em relação ao mesmo período de 2007, o governo conseguiu arrecadar 18,4% a mais, totalizando R$ 432,1 bilhões, já descontados os repasses aos Estados e municípios. Além disso, o aumento no trabalho com carteira assinada fez com que o déficit da Previdência, que é coberto pelo Tesouro, caísse em R$ 3,9 bilhões, para R$ 31,8 bilhões de janeiro a setembro.



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