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Tesouro, BC e Previdência batem em setembro meta fiscal do ano
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Reflexo de um cenário econômico anterior à piora na crise, Tesouro Nacional, Banco
Central e Previdência Social
acumularam um resultado positivo de R$ 6 bilhões em suas
contas em setembro. No ano, a
economia do chamado governo
central chega a R$ 80,8 bilhões
-superior à meta de R$ 77,6 bilhões estabelecida para o ano.
Para o secretário do Tesouro,
Arno Augustin, o impacto da
crise será menor no Brasil porque o país vinha de um crescimento acelerado. Augustin, no
entanto, não quis se comprometer com a busca de um superávit primário de 4,3% do PIB
em 2009. "Hoje trabalhamos
com esse cenário [de 4,3%]."
Augustin afirmou que o compromisso do governo em lei é
de um resultado de 3,8% do PIB
e que o adicional de 0,5% é uma
possibilidade que o governo usa
ou não, dependendo da avaliação que faz da economia.
Neste ano, o governo elevou
o superávit de 3,8% para 4,3%
do PIB por causa da arrecadação maior. O ministro Guido
Mantega (Fazenda) já disse que
pretende manter o mesmo desempenho em 2009.
A folga no resultado fiscal até
setembro tem sido influenciada pelo aumento das receitas.
Em relação ao mesmo período
de 2007, o governo conseguiu
arrecadar 18,4% a mais, totalizando R$ 432,1 bilhões, já descontados os repasses aos Estados e municípios. Além disso, o
aumento no trabalho com carteira assinada fez com que o déficit da Previdência, que é coberto pelo Tesouro, caísse em
R$ 3,9 bilhões, para R$ 31,8 bilhões de janeiro a setembro.
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