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FORÇA-TAREFA
Quadrilha de fraudadores da Previdência é presa no Pará
ANDRÉA MICHAEL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
ESTELITA HASS CARAZZAI
DA AGÊNCIA FOLHA
Um trabalho de força-tarefa de equipes da Polícia Federal, Receita, Ministério
Público Federal e Previdência resultou ontem na prisão
da maior quadrilha de fraudadores da Previdência. Batizada de Flagelo 2, a operação policial cumpriu, até o final da tarde, 52 dos 58 mandados de prisão e 70 de busca
e apreensão de documentos
que foram expedidos pela
Justiça Federal no Pará.
O prejuízo calculado até
agora gira em torno de R$ 22
milhões -cerca de R$ 849
mil mensais em apenas um
dos três tipos de fraudes praticadas pelo grupo: a criação
de beneficiários fantasmas
que recebiam o dinheiro mediante a apresentação de documentos falsos.
Já foram detectados 1.800
pela força-tarefa nos cinco
anos de atuação do grupo.
"Mas com certeza esse número é maior. Precisamos
aprofundar a investigação",
disse o delegado da PF Lucimar Sobral Neto, responsável pelo inquérito.
Os dois outros tipos de
fraudes eram a concessão de
benefícios mediante apresentação de laudo médico
falsificado e também a liberação de empréstimo consignado para pagamento com
desconto em folha para servidores que tinham seus nomes usados indevidamente.
O grupo de presos, cujos
nomes não foram divulgados, é composto por servidores da Previdência, do INSS,
corretores de empréstimo
consignado, um escrivão de
Polícia Civil, um funcionário
do BB e os chamados "soldados", gente usada para sacar
o dinheiro nos bancos.
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