São Paulo, sábado, 31 de outubro de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

INDEPENDÊNCIA MUDA
O pagamento da dívida dos pecuaristas é prioritária porque eles possibilitam a retomada das atividades do frigorífico. Essa é a avaliação do Independência, que elevou para até R$ 100 mil o pagamento à vista das dívidas com o setor.

PERÍODO MENOR
A dívida será corrigida pela Selic desde o vencimento do título; o saldo restante, se houver, será pago em até 24 meses -antes eram 36. A empresa promete pagar até o final de janeiro, podendo antecipar ou postergar o pagamento para até o final de março de 2010.

SEM ABATES
A crise que afetou parte dos frigoríficos brasileiros deixou algumas regiões de Mato Grosso sem abate de boi, segundo a Acrimat. É o que ocorre na região noroeste do Estado.

ATIVAS
Os maiores abates ocorrem na região centro-sul, onde os frigoríficos utilizam 94% da capacidade, mostram dados do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). Já na região norte, também importante, os abates utilizam 70% da capacidade instalada dos frigoríficos.

CAUTELA
A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA, recomenda cautela aos produtores no plantio de soja nesta safra 2009/10. A valorização do real diante do dólar deixa o produto agrícola brasileiro menos competitivo. "É mais barato ao chinês comprar soja dos Estados Unidos", diz a senadora.

PROBLEMAS CRUCIAIS
Presente ontem no seminário internacional de trigo, em São Paulo, a senadora destacou três pontos cruciais para o agronegócio: tributação, logística e insegurança jurídica.

"MATANDO MISSISSIPIS"
A logística está tirando produtores do ramo e uma das saídas viáveis para o transporte agrícola, a hidrovia, está sendo desprezada. "Estão matando os Mississipis", disse a senadora, em referência ao bom aproveitamento daquele rio pelos produtores norte-americanos.

RITMO MENOR
Os preços do álcool voltaram a subir nas usinas paulistas nesta semana, mas com evolução menor do que nas anteriores. O litro do hidratado foi a R$ 0,9669, com reajuste de 0,94%. Já o anidro permaneceu estável em R$ 1,1210 por litro, segundo o Cepea.

SEGUINDO O FINANCEIRO
As commodities agrícolas voltaram a cair ontem nos principais mercados de negociações externas, afetadas pela fraqueza do mercado financeiro e pela melhora nas perspectivas de colheita nos Estados Unidos. A soja caiu 0,8% e o milho, 3,6% na Bolsa de Chicago.


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