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Sua Carreira - Inteligência artificial

Sistema trata de fobias a fraudes

Multidisciplinaridade permite desenvolvimento de soluções em campos como economia e saúde

CAMILA MENDONÇA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Robôs que falam, equipamentos que se movimentam com o pensamento humano e máquinas capazes de "pensar". Imagens como essas, típicas de filmes de ficção científica, traduzem apenas parte da realidade de uma área que ganhou notoriedade nos últimos anos: a IA (Inteligência Artificial).

"[O campo] era visto como a ciência de fazer máquinas inteligentes e, hoje, além disso, ele é a ciência de fazer com que máquinas aprendam algo para dar respostas efetivas", diz Lawrence Koo, professor de tecnologia e mídias sociais da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica).

Até o início dos anos 1950, a IA limitava-se ao meio acadêmico. Agora, áreas como marketing direto e análise de crédito têm inteligência artificial embutida, afirma.

Formado em ciência da computação, Nilson de Souza, 29, coordenador do núcleo de desenvolvimento da provedora de informações ZipCode, "treina" o sistema a priorizar informações de um banco com 400 mil dados que é disponibilizado a clientes.

O economista com especialização em gestão empresarial e inovação e MBA em varejo Pedro Egydio Rosa, 55, também está envolvido com inteligência artificial. Na área há dez anos, ele abastece o sistema da MoiP, empresa de segurança de pagamentos on-line, com dados sobre o mercado financeiro.

"Sem informação, [a ferramenta] não aprende a reconhecer uma fraude sozinha."

EXPANSÃO

A multidisciplinaridade da IA favorece a participação de outras áreas nesse mercado.

"Qualquer setor de tecnologia de ponta que necessite de ferramentas para resolver problemas usa inteligência artificial", afirma Iara Vilela, psicóloga e pesquisadora do ILTC (Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência).

A profissional pesquisa a utilização de IA no tratamento de doenças psicológicas. A ideia é desenvolver jogos e softwares que "imitam" o comportamento humano e as respostas que ele dá a certas situações, como casos de fobias, para auxiliar pacientes.

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