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Entrevista

Brasil atrai recém-formados e estagnados

PATRÍCIA BASILIO
DE SÃO PAULO

Recém-formados e pessoas sem perspectiva de ascensão são os dois perfis de profissionais portugueses que têm feito as malas para trabalhar no Brasil, diz o diretor da consultoria de RH Hays no Sul da Europa, Mark Bowden.

O país europeu está em terceiro lugar em número de autorizações permanentes de trabalho, com 307, após Japão (324) e Itália (315). Em 2011, 2.692 profissionais foram autorizados a atuar no país permanentemente, 20% a mais do que em 2010, quando houve 2.247 permissões, segundo o Ministério do Trabalho.

Veja trechos de sua entrevista concedida à Folha.

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Quem vem

Recém-formados que não encontram emprego vêm ao Brasil com mala nas costas e nada a perder. Há ainda profissionais com experiência que não enxergam chances de ascensão na terra natal.

Burocracia

Alguns relataram ter dificuldades para validar o diploma universitário no Brasil, o que é barreira para a entrada de profissionais qualificados.

Diferenças

Nas cidades portuguesas tudo é pacato, enquanto em São Paulo a rotina é muito claustrofóbica -há trânsito violência, horário apertado, rotina etc.

Há ainda diferença de escala. Ser gerente em Portugal não é o mesmo que ser gerente no Brasil -país com economia e território maiores.

Quando falo a realidade para profissionais que recruto, alguns desistem na hora.

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