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Entrevista

"O primeiro passo é não ter preconceito"

Carlos Ferreira, professor da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), conhecido como Ferreirinha, é ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil. Ele comanda a MCF Consultoria e Conhecimento, especializada em gestão de luxo.

Folha - Qual o quesito número um para trabalhar vendendo artigos de luxo?

Carlos Ferreira - A pessoa tem que entender como funciona esse universo em que o indivíduo gasta muito para realizar qualquer desejo material. O primeiro passo é não ter nenhum tipo de preconceito e aceitar que cada um usa o dinheiro que tem como quiser. Nos treinamentos que organizo, tento ensinar que todos, independentemente da classe social, consomem coisas não necessárias.

As marcas famosas não anunciam vagas nem pedem currículo. Como recrutam?

Elas buscam profissionais nas redes de contatos e em agências de emprego especializadas.

Qual o maior desafio ao treinar alguém que não está habituado a esse universo?

Fazer com que o candidato entenda a história por trás de cada uma das marcas. Isso requer muito estudo e conhecimento de base. Nem sempre as pessoas estão preparadas para adquirir informações que vão além do produto que será vendido.

Quem trabalha com luxo ganha muito dinheiro?

Isso é mito. Há marcas famosas que pagam salários abaixo do mercado. Outro folclore é acreditar que trabalhar com luxo significa desfrutar dele.

Boa aparência é essencial?

Não. Exige-se boa apresentação, pois nem na padaria a gente gosta de ser atendido por alguém que não esteja com a unha bem cortada e o cabelo arrumado.

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