Índice geral Empregos
Empregos
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Depoimento

'Estudei feito louca a história da marca'

Paula Pascoaline, 24, aprimora o conhecimento com viagens internacionais e leitura para ganhar a clientela

Isadora Brant/Folhapress
Paula Pascoaline não julga os clientes pela aparência
Paula Pascoaline não julga os clientes pela aparência

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Consegui o meu primeiro emprego aos 16 anos em uma indústria química que fabricava solventes em Diadema (ABC Paulista).

Nunca imaginei que um dia trabalharia vendendo artigos de luxo, até que, em 2007, fui chamada para fazer parte da equipe da grife Jackie Usava por indicação de uma amiga.

Cheguei perdida, mas estudei feito louca a história da marca. Comecei a vender bastante e descobri que tinha vocação para atuar no segmento de luxo.

Graças ao meu desempenho, passei a ganhar bem, frequentar círculos sociais altos, fazer viagens internacionais e gostar de coisas caras, como joias e roupas de grife.

Em 2011, fui contratada para trabalhar com joias na Noia Carolina, no Shopping Cidade Jardim.

NA PONTA DA LÍNGUA

Percebi que era preciso estudar ainda mais, pois cada peça tem uma história diferente. A pérola "South Sea", por exemplo, é retirada de uma ostra que vive nas profundezas do oceano.

É exigido ter essa história na ponta da língua para impressionar o cliente quando ele fica indeciso. Quem consome esses produtos enche o vendedor de perguntas.

VENDA DEMORADA

Já vendi peças de R$ 70 mil, mas esse tipo de negócio é trabalhado por meses até o cliente passar o cartão.

Uma das maiores lições que aprendi nesse setor é que as aparências enganam, pois nem sempre o cliente mais alinhado é o mais rico.

Os que chegam com roupas simples compram as peças mais caras. Os bem vestidos costumam pechinchar e pedem até para parcelar.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.