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Teste on-line pode ajudar, mas não deve ser única fonte

DE SÃO PAULO

No jargão dos orientadores, o processo de buscar informações sobre uma carreira chama-se "exploração".

Houve uma mudança importante nesse estágio de definição da carreira: as ferramentas on-line. Hoje, há várias maneiras de usar a internet para auxiliar na escolha.

Dados sobre o que fazem os profissionais ou quanto ganham estão mais acessíveis por causa da web, diz Lucy Leal Melo Silva, da USP-RP. Porém, ela ressalta que ter essas informações é só uma etapa do processo de escolha.

A profusão de dados "é boa, mas também atrapalha", considera Maria Célia Pacheco Lassance, coordenadora do Centro de Avaliação Psicológica, Seleção e Orientação Profissional da UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

"Alguns adolescentes sentem que a web tem todo o tipo de resposta disponível."

Ela considera que muitos jovens contentam-se com dados superficiais e de qualidade duvidosa que encontram na internet, o que acaba fazendo com que alimentem ideias erradas de como é a carreira de um profissional.

RESPOSTA

Outra ferramenta disponível na internet são os testes vocacionais. A posição dos orientadores sobre esses questionários é que, assim como a "exploração", trata-se de algo que deve ser feito apenas no começo da busca por uma carreira.

Alessandra Venturi, coordenadora e psicopedagoga do Cursinho da Poli, afirma que, às vezes, as pessoas encaram as questões do teste "levando em conta qual é a resposta mais bem aceita socialmente", e não o que realmente pensam sobre elas mesmas.

(FG)

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