São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004

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Diplomados têm de batalhar pelo reconhecimento

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para as companhias, não importa o número de títulos, a sentença é a mesma: promoção automática não existe.
Segundo Marta Regina Miranda, gerente de remuneração de uma seguradora, as empresas são transparentes em relação a isso "para que o funcionário não crie expectativas".
Marita Bernhoeft, superintendente de RH do BankBoston, concorda. "A promoção é parte de um processo. Há outros elementos que contam, como a experiência e a prática."
Para o gerente de desenvolvimento de gestão empresarial da universidade corporativa da Petrobras, Cláudio Born, "o fato de o profissional ter feito o MBA dá o potencial de diferencial, mas não o diferencial". "É o desempenho na empresa, sua bagagem e suas realizações que vão fazer diferença", avalia.
No entanto, o profissional não deve ser passivo e esperar que a companhia o encaminhe para cursos de aperfeiçoamento. "O desenvolvimento tem de ser encarado como co-responsabilidade entre a empresa e o empregado. E a iniciativa tem de ser do empregado. O profissional nunca pode reclamar: "A empresa não investe em mim'", diz Rogério Bulhões, gerente de planejamento e desenvolvimento de pessoas da Votorantim Celulose e Papel.
O processo seletivo para a concessão de subsídios nas companhias é parecido com a seleção de alunos das instituições de ensino abertas. São levados em conta, geralmente, o tempo do funcionário na empresa, seu nível de experiência e seu perfil profissional.


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