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Diplomados têm
de batalhar pelo
reconhecimento
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para as companhias, não importa o número de títulos, a
sentença é a mesma: promoção
automática não existe.
Segundo Marta Regina Miranda, gerente de remuneração
de uma seguradora, as empresas são transparentes em relação a isso "para que o funcionário não crie expectativas".
Marita Bernhoeft, superintendente de RH do BankBoston, concorda. "A promoção é
parte de um processo. Há outros elementos que contam, como a experiência e a prática."
Para o gerente de desenvolvimento de gestão empresarial
da universidade corporativa da
Petrobras, Cláudio Born, "o fato de o profissional ter feito o
MBA dá o potencial de diferencial, mas não o diferencial". "É
o desempenho na empresa, sua
bagagem e suas realizações que
vão fazer diferença", avalia.
No entanto, o profissional
não deve ser passivo e esperar
que a companhia o encaminhe
para cursos de aperfeiçoamento. "O desenvolvimento tem de
ser encarado como co-responsabilidade entre a empresa e o
empregado. E a iniciativa tem
de ser do empregado. O profissional nunca pode reclamar: "A
empresa não investe em
mim'", diz Rogério Bulhões,
gerente de planejamento e desenvolvimento de pessoas da
Votorantim Celulose e Papel.
O processo seletivo para a
concessão de subsídios nas
companhias é parecido com a
seleção de alunos das instituições de ensino abertas. São levados em conta, geralmente, o
tempo do funcionário na empresa, seu nível de experiência
e seu perfil profissional.
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