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CURRÍCULO
"Lacônicos" são novo problema
TATIANA DINIZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o currículo é a "chave" que
detém a possibilidade de introduzir um profissional em uma empresa, apresentá-lo com erros pode ser o atalho mais curto para fechar as portas no mercado.
Mas não falta quem cometa deslizes na hora de elaborar o documento, reduzindo suas chances
de recolocação. A Folha ouviu dez
empresas e consultorias de recursos humanos atuantes em São
Paulo para chegar a uma lista com
25 erros comuns nos currículos.
A "tendência" hoje é a compactação exagerada, novo inimigo
dos selecionadores -que surgiu
como uma espécie de resposta ao
combate incisivo aos currículos
longos nos últimos anos. Com o
fenômeno, os candidatos têm dado "um jeitinho" de concentrar
tudo numa página, ainda que
omitam informações importantes
ou desrespeitem a boa aparência.
"Chegar ao tamanho ideal tem a
ver com bom senso. Não pode ser
tão longo que canse nem pode
omitir dados importantes para o
recrutamento", diz a consultora
Cristiane Gonçalves, da KPMG.
O economista Paulo Bomtempo, 43, ampliou o seu currículo,
que era "pontual demais". "O
modelo mais explicativo deu certo. As entrevistas aumentaram, e
estou mais relaxado nelas, pois o
recrutador sabe mais sobre mim."
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