São Paulo, domingo, 01 de abril de 2007

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Concursos

Pesquisadores devem ter facilidade de comunicação e horários flexíveis

RAQUEL BOCATO
DA REPORTAGEM LOCAL

Antes, o trabalho era feito com papel e caneta. Nas visitas a comércios e residências, os pesquisadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anotavam as respostas em um formulário.
Hoje, agentes de pesquisa do órgão vão às ruas munidos de PDAs (computadores de mão).
O dia-a-dia, no entanto, permanece basicamente o mesmo. É o que conta o coordenador da PME (Pesquisa Mensal de Emprego) na região metropolitana do Rio de Janeiro, José Francisco Teixeira Carvalho, 40.
Uma vez por semana, os profissionais vão ao IBGE, onde contam com uma sala de apoio com computadores, para coletar as tarefas da semana -o que inclui os locais de visita. Para a PME, são 120 visitas por mês.
Essa é a única tarefa com "data certa". Nos outros dias, não há dias ou horários fixos.
Essa maleabilidade, positiva para uns, também pode ter seu lado negativo. "Por vezes, os entrevistados estão disponíveis só à noite ou aos domingos."
Deparar-se com "informantes" -como são chamados os pesquisados- que "atendem mal, gritam e batem a porta na cara" dos agentes também é corriqueiro, conta Carvalho.
Nos casos de recusa na participação dos entrevistados, cabe aos agentes reverter a situação -que, em casos mais difíceis, contam com a ajuda de supervisores. Por isso entre os pré-requisitos para o trabalho está o desenvolvimento de ferramentas de comunicação pessoal.
No entanto, segundo ele, em 80% dos casos, os profissionais do IBGE são bem recebidos.


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