DA REPORTAGEM LOCAL

"Antes, eu era uma artista que só sabia desenhar. Aos 27 anos, separei-me, tinha dois filhos para criar e nunca havia pagado uma conta."
Para a artista plástica Silvia Fairbanks, 57, a motivação para procurar emprego foi sustentar as crianças.
Voltou a fazer graduação em artes plásticas -que havia cursado por um semestre quando tinha 18 anos- e, em seis meses, estava trabalhando como assistente administrativa de uma empresa de eventos.
Lá, fazia de tudo: servia café, escolhia a louça que seria comprada e participava da montagem de salas.
Diz ter se apaixonado pelo mundo de eventos -ainda que tivesse de enfrentar tarefas desgastantes. Para vencer as mais difíceis, projetava o futuro. "Pensava nos resultados para ter ânimo."
Permaneceu na firma por três anos, quando foi convidada a ser sócia de uma empresa. Vendeu tudo o que tinha. "Reflito sempre sobre o legado emocional que vou deixar para as pessoas que trabalham comigo", afirma.


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