S?o Paulo, domingo, 03 de julho de 2011

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Empresas ainda patinam na retenção da geração Y

Estruturas menos hierarquizadas contam mais do que salário competitivo

Rodrigo Capote/Folhapress
A analista de informação Sandra Mancini

BRUNA BORGES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A geração Y começa a invadir as empresas. Mas as corporações ainda patinam quando a tarefa é reter esses profissionais de até 33 anos.
É o que afirmam especialistas da área de recursos humanos e gestores de dez grandes empresas no Brasil consultados pela Folha.
"A geração Y é mais imediatista do que as demais, e as empresas ainda estão aprendendo a segurar os melhores", diz Rodrigo Vianna, diretor da consultoria Hays.
Diferentemente das gerações anteriores, salários altos não bastam para reter jovens como Sandra Mancini, 25, que trocou de emprego em janeiro deste ano.
A analista de informação deixou o trabalho de três anos em uma das maiores consultorias de gestão no mundo e migrou para a Natura, de higiene pessoal.
"A consultoria é excelente, oferecia salários e bônus bastante agressivos e eu estava envolvida com projetos por lá. Mas optei por buscar novos desafios e ambiente estimulante de trabalho", conta.
Mais do que remuneração diferenciada, jovens como ela precisam de desafios para sentirem-se parte da corporação, avaliam consultores.
"Ainda existe uma estrutura muito hierarquizada na progressão da carreira dentro das corporações, e o jovem profissional percebe que pode demorar muito para evoluir para cargos mais altos", explica Thaís Blanco, consultora da Aon Hewitt.


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