S?o Paulo, domingo, 03 de julho de 2011

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Profissional escolhe plano de benefícios

Medida visa contemplar necessidades diferentes das gerações na empresa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Oferecer diferentes cartelas de benefício tem sido uma estratégia importante para as empresas equacionarem políticas que contemplem gerações diversas.
Cabe ao funcionário escolher quais os itens que mais se adaptam a seu estilo de vida e os de que pode abrir mão para fechar o pacote. Na lista de possibilidades figuram celular e tablet corporativos, subsídio para cursos, plano de saúde e odontológico e previdência privada, por exemplo.
Enquanto o recém-formado pode escolher iPad, o profissional sênior tem a chance de optar pela previdência.
Foi esse um dos motivos que segurou Pietro di Micio, 23, na SAP Brasil, mesmo recebendo propostas salariais maiores da concorrência.
"Já tenho plano médico da família, então optei por subsidio para meu MBA", explica o profissional, que entrou na corporação como estagiário há quatro anos e é atualmente gerente de negócios.
Segundo ele, neste momento de vida, é mais importante a perspectiva de crescimento na carreira ""daí a escolha pelos estudos.
O sistema de benefícios flexíveis é diferencial para reter talentos, considera Cesar Lopes, da Towers Watson. Mas a medida ainda aparece de forma tímida no país. Na pesquisa mais recente sobre o tema, feita pela consultoria em 2010, 2% das 245 grandes companhias pesquisadas haviam implantado o sistema.

PAUSA NA CRISE
"O mercado vai caminhar cada vez mais para a discussão dos programas de benefícios flexíveis", considera Alexandre Espinosa, líder da área de saúde e benefícios da consultoria Mercer.
Segundo ele, somente um programa que possa ser alterado pelo empregado, de acordo com o seu ciclo de vida, "poderá ser bem percebido e gerar valor para todas as gerações nas empresas".
No entanto, as políticas de retenção por meio de benefícios foram em parte suprimidas com a crise de 2008.
"As empresas não tinham dinheiro para inovar muito, e os profissionais perceberam que não poderiam arriscar tanto a trocar de emprego", opina Rodrigo Vianna, diretor da Hays. "Eles buscaram boas perspectivas dentro das companhias", afirma.


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