São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2004

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Remuneração variável é tática mais acertada

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A remuneração variável, que vincula parte dos vencimentos do profissional à melhoria do desempenho, é, na visão dos consultores, a estratégia de motivação e de estímulo mais saudável.
Denise Kamel, sócia-diretora da Selectus, explica que as empresas têm utilizado remunerações variáveis cada vez mais atraentes para reconhecer os esforços em atingir metas individuais e, sobretudo, por equipe.
"Não é positivo estimular a competitividade entre pessoas do mesmo grupo, mas é preciso incentivar o trabalho em equipe", analisa Kamel.
A participação da remuneração variável nos rendimentos totais do funcionário aumenta de acordo com a hierarquia. A soma dos bônus e das comissões que os executivos recebem é maior nos cargos mais altos.
Enquete do Grupo Catho concluída no ano passado, que contou com 41.395 entrevistados, revela exatamente isso. A porcentagem da remuneração variável é de 8,5% do salário para os profissionais especializados, de 20,6% para os gerentes e de 24,2% para os diretores.
Já para os presidentes, a parcela ligada ao cumprimento das metas é de 35% dos vencimentos. A média geral é de 11,3%.
As mulheres, de acordo com o estudo, têm menor fatia da renda ligada ao desempenho. Para os homens, a média é de 15% da remuneração e, para as executivas, de 8,6%. Essa seria uma das explicações para o fato de as mulheres ganharem menos que os homens.


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