S?o Paulo, domingo, 08 de maio de 2011

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Benefícios são forma de reter e de aumentar produtividade

DE SÃO PAULO

Em algumas empresas, quem se torna mãe pode ter benefícios como trabalhar de casa, reduzir o horário do expediente, afastar-se em licença não remunerada, receber auxílio financeiro para babá ou utilizar berçários e creches da própria companhia.
A política de benefícios, porém, não pode ser vista como favor às funcionárias, afirmam especialistas.
Se, de um lado, as mulheres se sentem mais seguras com o filho próximo a elas, de outro, empresas ganham tanto em atração e retenção de funcionárias como em aumento de rendimento.
O berçário no qual as trabalhadoras da Bombril podem deixar seus filhos de até dez meses, por exemplo, é um atrativo para novas funcionárias, diz a gerente de recursos humanos da companhia, Márcia Mazzetto.
A analista de planejamento estratégico-financeiro Lucimara Ramirez, 35, tem deixado seu filho, Rafael, de cinco meses, no berçário da empresa durante o expediente.
"Depois de ficar quatro meses em casa cuidando dele, só voltei ao trabalho porque pude trazê-lo", diz.
Ela afirma ter acelerado o ritmo da produção para ficar mais tempo ao lado do filho, que visita cerca de quatro vezes durante o expediente.
Para a coordenadora do centro de carreiras da pós-graduação da ESPM, Adriana Gomes, o crescimento profissional das mães depende da competência e do suporte oferecido pela empresa.
"Muitas vezes, a ascensão da carreira de uma executiva só acontece quando há espaço dentro da organização para conciliar os papéis de mãe e de profissional", analisa.


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