São Paulo, domingo, 08 de dezembro de 2002

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OUTRO LADO

Catho diz que dados copiados eram públicos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O presidente do Grupo Catho, Thomas Case, afirma que a atuação da empresa não foi ilegal nem antiética. "Os dados são públicos, não há direito autoral sobre essas informações. Eles [a Curriculum" não têm direitos sobre os dados do público. Nós não cometemos nenhuma irregularidade."
Case diz que o processo é uma tentativa de minar o mercado conquistado pela Catho. "Nós empregamos [por meio do site" 26 mil brasileiros nos últimos 12 meses. Esse enorme sucesso incomoda a concorrência", afirma.
Além de se defender, Case também ataca. De acordo com ele, a Catho irá estudar a possibilidade de pedir reparação por danos morais quando o atual processo por concorrência desleal estiver concluído. "Sem dúvida essa polêmica não faz bem para a imagem da empresa. Vamos ver o que fazer sobre isso mais tarde", afirma.

Acesso livre
A base da defesa da Catho nos tribunais será calcada sobre o questionamento da propriedade dos dados. "Seu currículo pode pertencer a você, mas não à Curriculum", declara Case. "E nós nunca entramos ilegalmente em nenhum banco de dados, não "hackeamos", não "crackeamos" nada. Só copiamos dados abertos", completa.
O aspecto antiético apontado também é descartado por ele. "Não há nenhuma questão ética envolvida nisso. E a questão jurídica é muito clara, não dá margem a muita discussão. Estamos confiantes quanto a isso", conclui Thomas Case.


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