"Eu queria ir para a "night" [balada], mas precisava estudar contabilidade com meu pai", conta Francine Cristelo, 24. Após ela se matricular no curso de empreendedorismo da Coppead/UFRJ (escola de administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro), o pai, Jorge Luiz, seguiu seus passos.
"Só que ele não entendia nada de algumas matérias que eu já tinha visto na universidade", conta ela, que é engenheira de produção.
A solução era abrir mão de algumas noites para dar uma ajuda ao pai nos estudos.
Nas aulas, a dupla de pai e filha era incomum, lembra Francine. Mas depois os colegas se acostumaram.
Estudar em conjunto deu certo e, agora, eles transformaram a parceria de estudos em uma de negócios.
Francine e Jorge Luiz estão com o plano de negócios pronto para abrir uma empresa de distribuição de fraldas. E, nesse caso, os conhecimentos do pai, que trabalha no ramo, são tão úteis quanto as aulas de contabilidade. (AL)


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