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FORNADA DE VAGAS
Contratação em fábricas requer empenho e agilidade
Experiência em linha de produção e habilidade manual contam pontos
Danilo Verpa/Folha Imagem
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A temporária Fabrícia da Silva, que pretende cursar computação |
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Sem perder tempo, a operária Bruna Jovino de Souza, 23,
aproveitou toda a sua experiência no setor industrial para
agarrar uma vaga temporária.
Ela é um dos 62 funcionários
temporários contratados pela
Cacau Show, que vai recrutar
mais 40 pessoas em novembro.
Antes de ingressar na indústria de chocolates como auxiliar de produção, trabalhou
nas Lojas Americanas e na fábrica de embalagens Antilhas,
também na linha industrial.
"Eu era operadora de máquina e embalava sabonetes. Era
parecido com os equipamentos
que utilizo agora, só o produto
final que muda", compara.
Há um mês no novo emprego, a operária se diz feliz com a
oportunidade. "O movimento é
repetido, mas temos de ter
muita atenção para que não
saia nada errado", ressalta, deixando claro que, entre os planos para alçar novos vôos, está
o diploma de uma faculdade.
Agilidade
No caso de quem pretende
carimbar a carteira de trabalho
em uma indústria, é importante saber que, além do esforço
para permanecer no emprego
como funcionário fixo, outros
dois aspectos contam a favor:
habilidade manual e agilidade.
Foram essas as qualidades
que premiaram a auxiliar de
embalagem Luelma Rodrigues
da Silva Espíndola, 29, com um
emprego permanente também
em uma indústria de chocolate.
"Eu produzo cerca de dez caixas por minuto. Para meus superiores, é uma boa média",
comenta Espíndola, que entrou
na empresa depois de cadastrar
seu currículo na internet.
Disponibilizar as informações profissionais em sites especializados em recolocação ou
nas próprias empresas é o primeiro passo para o trabalhador
ingressar ou voltar ao mercado.
"O candidato deve buscar indústrias que sejam mais próximas de casa. Os empregadores
dão preferência para quem mora perto", observa Vander Morales, diretor da Asserttem.
Outro conselho, diz Morales,
é tomar cuidado com agências
que cobram pela recolocação.
"Empresas sérias não pedem
dinheiro aos candidatos", diz.
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