São Paulo, domingo, 09 de setembro de 2007

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FORNADA DE VAGAS

Contratação em fábricas requer empenho e agilidade

Experiência em linha de produção e habilidade manual contam pontos

Danilo Verpa/Folha Imagem
A temporária Fabrícia da Silva, que pretende cursar computação


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sem perder tempo, a operária Bruna Jovino de Souza, 23, aproveitou toda a sua experiência no setor industrial para agarrar uma vaga temporária.
Ela é um dos 62 funcionários temporários contratados pela Cacau Show, que vai recrutar mais 40 pessoas em novembro.
Antes de ingressar na indústria de chocolates como auxiliar de produção, trabalhou nas Lojas Americanas e na fábrica de embalagens Antilhas, também na linha industrial.
"Eu era operadora de máquina e embalava sabonetes. Era parecido com os equipamentos que utilizo agora, só o produto final que muda", compara.
Há um mês no novo emprego, a operária se diz feliz com a oportunidade. "O movimento é repetido, mas temos de ter muita atenção para que não saia nada errado", ressalta, deixando claro que, entre os planos para alçar novos vôos, está o diploma de uma faculdade.

Agilidade
No caso de quem pretende carimbar a carteira de trabalho em uma indústria, é importante saber que, além do esforço para permanecer no emprego como funcionário fixo, outros dois aspectos contam a favor: habilidade manual e agilidade.
Foram essas as qualidades que premiaram a auxiliar de embalagem Luelma Rodrigues da Silva Espíndola, 29, com um emprego permanente também em uma indústria de chocolate.
"Eu produzo cerca de dez caixas por minuto. Para meus superiores, é uma boa média", comenta Espíndola, que entrou na empresa depois de cadastrar seu currículo na internet.
Disponibilizar as informações profissionais em sites especializados em recolocação ou nas próprias empresas é o primeiro passo para o trabalhador ingressar ou voltar ao mercado.
"O candidato deve buscar indústrias que sejam mais próximas de casa. Os empregadores dão preferência para quem mora perto", observa Vander Morales, diretor da Asserttem.
Outro conselho, diz Morales, é tomar cuidado com agências que cobram pela recolocação. "Empresas sérias não pedem dinheiro aos candidatos", diz.

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