S?o Paulo, domingo, 10 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Despreparo prejudica a recolocação Profissional precisa fazer plano de carreira e valorizar experiência fora DE SÃO PAULO Apesar dos incentivos à repatriação de brasileiros, a recolocação no mercado de trabalho nem sempre é fácil. Para que a inserção seja rápida, os profissionais devem destacar os pontos fortes da experiência internacional, de acordo com consultores ouvidos pela Folha. Definir os rumos da carreira e valorizar as principais conquistas profissionais durante a estada no exterior são análises essenciais, assinala Rolando Pelliccia, diretor da consultoria internacional de negócios Hay Group. "O conhecimento obtido no exterior deve estar presente na apresentação do candidato", exemplifica Pelliccia. A administradora Marcia Saito, 43, voltou do Japão no fim do ano passado, após 20 anos fora do Brasil -mas sem a documentação de sua experiência no exterior. Certa de que voltaria rapidamente ao mercado, diz ter ficado surpresa com a dificuldade em encontrar emprego. "Mandava currículos todos os dias, mas não era chamada para entrevistas porque não tive registro em carteira durante o tempo em que vivi no Japão", afirma Saito. Depois de três meses de procura, conseguiu emprego como assistente administrativa em uma confecção de couro na semana passada. Para evitar imprevistos, Pelliccia, do Hay Group, aconselha o profissional a pedir uma carta de recomendação da empresa em que atuou no exterior antes de voltar ao Brasil. "O currículo sozinho não prova a experiência do candidato." Para André Shirai, diretor de marketing da Amadeus, de sistema de distribuição de viagens, experiência internacional não é diferencial. "Para um repatriado brasileiro conseguir um bom emprego, deve mostrar que desenvolveu projetos no exterior e destacar a importância da implantação das ideias em empresas nacionais." Texto Anterior: Frases Próximo Texto: De volta ao mercado Índice | Comunicar Erros

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