|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Selo de qualidade deve virar ferramenta para certificar cooperativas de trabalho
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A regulação do mercado de
cooperativas tem passado não
apenas pelo poder público.
Entidades como a Ocesp (Organização das Cooperativas do
Estado de São Paulo) adotaram
sistemas que funcionam no
modelo de selos de qualidade.
O objetivo, segundo Mario
César Ralise, gerente de consultoria do sistema Ocesp/Sescop (Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo), é tentar diminuir a incidência de "problemas legislativos" dentro das instituições.
Atualmente, a Ocesp tem
1.011 cooperativas cadastradas,
das quais 257 são registradas.
Outras 37 têm registro provisório. "Acompanhamos a cooperativa por um ano. Caso ela não
ajuste as "imperfeições", suspendemos o registro", explica.
O próximo passo, adianta Ralise, será a criação de um selo de
qualidade para essas entidades,
prevista para o fim deste ano.
Uma das cooperativas de trabalho que aguardam a obtenção do registro definitivo é a
Cooperlesp (Cooperativa dos
Profissionais da Área de Lazer
do Estado de São Paulo).
Conseguir a certificação, no
entanto, exigirá alterações.
A presidente da cooperativa,
Magda Rincon, explica que a
área de atuação foi considerada
"muito ampla". "Mas, se retirarmos "área de lazer" do nosso
nome, perderemos contratos."
Com 2.000 profissionais,
a cooperativa reúne garçons,
cozinheiros e recepcionistas.
Apenas 600, porém, participam das assembléias realizadas
-a maioria é considerada inativa. A mudança, diz, ainda não
foi definida pelos membros. Segundo Rincon, a Cooperlesp está em negociação com a Ocesp.
Texto Anterior: Liderança: Cooperativas de trabalho somam 24% Próximo Texto: Mural - Vagas 1: Varig Log contrata profissionais Índice
|