São Paulo, domingo, 10 de junho de 2007

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Selo de qualidade deve virar ferramenta para certificar cooperativas de trabalho

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A regulação do mercado de cooperativas tem passado não apenas pelo poder público.
Entidades como a Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo) adotaram sistemas que funcionam no modelo de selos de qualidade.
O objetivo, segundo Mario César Ralise, gerente de consultoria do sistema Ocesp/Sescop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), é tentar diminuir a incidência de "problemas legislativos" dentro das instituições.
Atualmente, a Ocesp tem 1.011 cooperativas cadastradas, das quais 257 são registradas. Outras 37 têm registro provisório. "Acompanhamos a cooperativa por um ano. Caso ela não ajuste as "imperfeições", suspendemos o registro", explica.
O próximo passo, adianta Ralise, será a criação de um selo de qualidade para essas entidades, prevista para o fim deste ano.
Uma das cooperativas de trabalho que aguardam a obtenção do registro definitivo é a Cooperlesp (Cooperativa dos Profissionais da Área de Lazer do Estado de São Paulo).
Conseguir a certificação, no entanto, exigirá alterações.
A presidente da cooperativa, Magda Rincon, explica que a área de atuação foi considerada "muito ampla". "Mas, se retirarmos "área de lazer" do nosso nome, perderemos contratos."
Com 2.000 profissionais, a cooperativa reúne garçons, cozinheiros e recepcionistas. Apenas 600, porém, participam das assembléias realizadas -a maioria é considerada inativa. A mudança, diz, ainda não foi definida pelos membros. Segundo Rincon, a Cooperlesp está em negociação com a Ocesp.


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