São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2006

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Idioma e metodologia são os maiores empecilhos, afirmam os universitários

DO ENVIADO ESPECIAL

Para os universitários que estudam engenharia em outro país, a imagem de vida boa, regada a festas e viagens, nem sempre faz parte da realidade. Dificuldades com o idioma e diferenças nos métodos de ensino fazem-se presentes lá fora.
"No começo, chega a ser desesperador", descreve o aluno de engenharia mecatrônica da USP Carlos Vitor Hugo de Lima Teixeira, 21, que atualmente faz intercâmbio na Universidade de Darmstadt, na Alemanha.
"A língua é o maior entrave", conta o estudante, que não se abala mesmo depois de ter sido reprovado em 2 das 4 matérias cursadas na faculdade.
As dificuldades não se interpõem apenas aos universitários brasileiros. "É diferente da China. Na Alemanha, a prova é bem mais complexa", compara Yao Yang, 23, da Universidade Tsinghua (Pequim).
"Há muitos sacrifícios, mas todos eles são feitos por uma razão, e a recompensa, espero, virá no futuro", conclui o norte-americano David Ernesto Indacochea, 21, colega de Teixeira na Universidade de Darmstadt.


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