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Código serve para frisar conceitos
Padronização visa espelhar valores da organização, dizem empresas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O principal motivo para a
criação do "dress code" é
incutir na rotina dos funcionários valores e conceitos
da organização, explicam
empresas e consultores.
Em geral, o código é feito
pela área de recursos humanos e considera reclamações
e observações de gestores e
supervisores de equipes.
"Uma boa apresentação
pessoal é fator predominante", atesta Fernanda Montero, do Grupo DMRH. "A roupa transmite credibilidade."
No intuito de padronizar a
vestimenta e evitar problemas de comportamento, a
empresa de contabilidade
Zatz implementou seu manual de conduta em 2009.
"Uns vinham de terno e
gravata, outros de moletom e
tênis e algumas mulheres
usavam sutiã aparecendo ou
decotes", descreve Danielle
Hayama, coordenadora do
departamento pessoal.
Segundo Hayama, com o
manual, que inclui regras de
higiene pessoal -como escovar os dentes após as refeições-, os funcionários passaram a se sentir mais envolvidos com o trabalho. "Houve melhora na produção e no
atendimento aos clientes."
Na Atende Web, da área de
engenharia, os funcionários
que chegam com roupas brilhantes, unhas muito longas,
tatuagens descobertas, excesso de bijuterias, camisetas com logomarcas esportivas ou políticas e tênis estão
sujeitos a advertências.
"Quem descumpre as normas pode ser demitido por
indisciplina, não importa o
cargo", diz Daniela Mongolt,
supervisora de RH.
Ela ressalta que, se o empregado aparecer fora do padrão, voltará para casa. "Se
abrirmos exceções para um,
teremos de abrir para todos."
Outras empresas são mais
flexíveis. A Smart Solutions,
de tecnologia, por exemplo,
adotou uma medida simples
para aliviar o calor no verão.
"Negociamos usar uma
blusa regata que fosse arejada e comportada, mas foi só
nesse período", diz Thathy-
ane Guedes, gerente de RH.
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