S?o Paulo, domingo, 11 de julho de 2010

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Atendente é barrada por roupa inadequada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em novembro de 2009, Juliana Aparecida Carvalho, 23, ex-funcionária da Multicobra ("call center"), foi parada na porta da firma "por usar roupa inadequada".
"A encarregada de segurança me barrou", recorda Carvalho, que no dia estava de calça jeans, blusa regata e sapatos de salto alto.
"As pessoas se mostravam indignadas com aquela situação porque eu não estava malvestida", comenta.
Na mesma semana, registrou boletim de ocorrência e entrou com pedido de rescisão de contrato na Justiça.
"Não tinha conhecimento de nenhum manual de vestimenta na empresa", diz. "A empresa não se manifestou, não me deu apoio e até hoje não tive nenhuma explicação do que aconteceu. Isso foi o que me intrigou mais."
Em contraponto, o advogado André Goda, que representa a Multicobra, salienta que há um manual de integração que "orienta os funcionários a se vestirem de maneira adequada".
"Caso a responsável pela portaria avalie que o funcionário não está de acordo com as regras, ela vai chamar o seu supervisor para autorizar a entrada", declara Goda.
Segundo ele, o uso de roupas ousadas não é permitido. "Até hoje, nenhum funcionário deixou de trabalhar ou foi impedido de entrar na empresa sem uma avaliação."


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