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Atendente é barrada por roupa inadequada
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em novembro de 2009, Juliana Aparecida Carvalho,
23, ex-funcionária da Multicobra ("call center"), foi parada na porta da firma "por
usar roupa inadequada".
"A encarregada de segurança me barrou", recorda
Carvalho, que no dia estava
de calça jeans, blusa regata
e sapatos de salto alto.
"As pessoas se mostravam
indignadas com aquela situação porque eu não estava
malvestida", comenta.
Na mesma semana, registrou boletim de ocorrência e
entrou com pedido de rescisão de contrato na Justiça.
"Não tinha conhecimento
de nenhum manual de vestimenta na empresa", diz.
"A empresa não se manifestou, não me deu apoio e até
hoje não tive nenhuma explicação do que aconteceu. Isso
foi o que me intrigou mais."
Em contraponto, o advogado André Goda, que representa a Multicobra, salienta
que há um manual de integração que "orienta os funcionários a se vestirem de
maneira adequada".
"Caso a responsável pela
portaria avalie que o funcionário não está de acordo com
as regras, ela vai chamar o
seu supervisor para autorizar
a entrada", declara Goda.
Segundo ele, o uso de roupas ousadas não é permitido.
"Até hoje, nenhum funcionário deixou de trabalhar ou foi
impedido de entrar na empresa sem uma avaliação."
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