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SEM OPÇÃO
Para operadora, função pode ser negativa no 1º emprego
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
P.B., 42, que não quis se
identificar por estar à procura de emprego, é operadora
de telemarketing e passou
por duas das cinco maiores
empresas de call center.
Apesar de dizer que sente
satisfação ao conseguir cumprir metas e solucionar problemas de clientes, ela conta
que, por segundos a menos
de atendimento no fim do
mês, pode-se deixar de ganhar um bônus no salário.
Por falta de opção, diz, seu
filho também é operador.
Apesar do histórico, B. conta
que o setor é uma péssima
porta de entrada para a juventude, pois a pressão sobre
os profissionais, o excesso de
procedimentos de repetição
e a falta de rotinas que facilitem a solução dos problemas
forçam o novo trabalhador a
mentir e a burlar os clientes.
Para ela, a carência de incentivo à resolução criativa
dos problemas é outro ponto
negativo típico dessa função.
45%
do total de empregados
são jovens entre 18 e 24
anos em seu primeiro
emprego
74%
dos atendentes têm
ensino médio; 22%,
curso superior
Fonte: Associação Brasileira de Telesserviços
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