São Paulo, domingo, 12 de abril de 2009

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SEM OPÇÃO

Para operadora, função pode ser negativa no 1º emprego

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

P.B., 42, que não quis se identificar por estar à procura de emprego, é operadora de telemarketing e passou por duas das cinco maiores empresas de call center.
Apesar de dizer que sente satisfação ao conseguir cumprir metas e solucionar problemas de clientes, ela conta que, por segundos a menos de atendimento no fim do mês, pode-se deixar de ganhar um bônus no salário.
Por falta de opção, diz, seu filho também é operador. Apesar do histórico, B. conta que o setor é uma péssima porta de entrada para a juventude, pois a pressão sobre os profissionais, o excesso de procedimentos de repetição e a falta de rotinas que facilitem a solução dos problemas forçam o novo trabalhador a mentir e a burlar os clientes.
Para ela, a carência de incentivo à resolução criativa dos problemas é outro ponto negativo típico dessa função.

45%
do total de empregados são jovens entre 18 e 24 anos em seu primeiro emprego

74%
dos atendentes têm ensino médio; 22%, curso superior


Fonte: Associação Brasileira de Telesserviços


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