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Comunicação clara por parte da chefia elimina focos de tensão
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Do lado da empresa, cabe
investir na comunicação
aberta para evitar focos de
tensão causados por fofocas.
Ao indicar alguém para
uma promoção, por exemplo, é preciso deixar os motivos claros e, assim, diminuir
brechas para intrigas.
"Se a chefia se omite, as
pessoas criam fantasias.
Quando funcionários precisam decifrar coisas, há
margem para especulações.
Nessa brecha, quem fala
mais passa sua fantasia de
um para outro. Esses ruídos
atrapalham", explica a psicóloga Margareth dos Reis.
O consultor de negócios da
Corrhect (Consultoria de Gestão em RH), Paulo Henrique
Rocha, concorda: "A melhor
fonte deve ser o gestor, o líder. Quando o funcionário
busca se inteirar de outras
formas, gera conflito e informações distorcidas".
Em relação aos limites éticos, sobretudo envolvendo
funcionários de RH e da área
financeira, ligados a informações sigilosas -como salários-, Rocha reitera a importância de seus gestores
os orientarem a não divulgar
esses dados, sob risco de
causar sérios conflitos.
"Essas situações devem
ser classificadas como segredo comercial e informações
confidenciais", destaca.
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