São Paulo, domingo, 13 de dezembro de 2009

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PÓS-TRABALHO

Matrícula deve estar aliada a plano

Peso da pós no currículo do candidato depende da trajetória e dos objetivos profissionais

DA REPORTAGEM LOCAL

O peso do mestrado profissional no currículo dos trabalhadores ainda não é um consenso entre especialistas em recursos humanos.
Há alguns, como a diretora-executiva da Lens & Minarelli, Mariá Giuliese, que julgam que o mestrado tenha um pouco mais de valor do que um bom MBA. "É preciso avaliar a qualidade do programa e o quanto ele contribuiu para o negócio."
Para outros, como o consultor de capital humano Roberto Recinella, um MBA feito em uma instituição de renome tem a mesma força de um mestrado profissional no currículo.
"Agora, com essa nova roupagem, o mestrado está mais produtivo, mais atraente para os executivos", considera.
Já o consultor de recursos humanos da Human Resources Fernando Montero avalia que o valor do mestrado está atrelado à área de atuação. "Em carreiras administrativas, ele não tem grande impacto, mas faz diferença quando se fala de alguém que trabalha com educação corporativa", compara.

Projetos
No entanto, em um ponto todos concordam: se não houver objetivo e um plano de carreira, a pós stricto sensu ficará ofuscada entre as experiências.
O especialista em tecnologia da informação Marco Aurélio Filippetti, 35, tinha delineados os motivos que o levaram a um mestrado profissional em engenharia da computação.
Além de aprofundar-se em alguns temas, queria ter uma "pós de peso" para dar mais visibilidade a seu currículo.
"Nas entrevistas que fiz, o curso chamou a atenção. Todos os selecionadores quiseram saber mais sobre minha experiência", diz ele, que credita ao mestrado sua migração de engenheiro de redes a consultor de tecnologia e operações.
O gerente de projetos Alexandre Barbieri, 35, não traça uma relação nítida entre o mestrado e a ascensão profissional, mas destaca que o curso é uma boa forma de aliar os universos da academia e da corporação.
Sua dissertação aplicou a experiência adquirida na universidade à da empresa de tecnologia na qual trabalhava.
"Pude usar conteúdos aprendidos no dia a dia", diz.


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