S?o Paulo, domingo, 14 de novembro de 2010

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Desafios justificam recusa de proposta, afirmam recrutadores

DE SÃO PAULO

O administrador Elias Prestes, 32, havia chegado à diretoria da empresa em que trabalhava e não tinha mais para onde crescer. A assistente comercial Flávia Pavani Silva, 23, havia trabalhado por três meses na companhia quando recebeu proposta do ex-empregador para voltar.
A trajetória dos dois é diferente. Ele trocou de empresa. Ela ficou. Em comum, porém, ambos buscaram a companhia que oferecesse desafios e oportunidade de crescimento e mantiveram as portas abertas com recrutadores ou ex-empregadores.
A procura por crescimento é uma forma de recusar proposta, mesmo após uma longa seleção, sem fechar portas com a parte preterida.
"Perguntamos muito sobre desafios e projetos", destaca o diretor-executivo da Passarelli Consultores, Carlos Mello. Para ele, é negativo deixar o processo seletivo após a escolha, mas o plano de carreira do profissional ameniza o impacto.
O "headhunter" Ivan Wiit, da Steer Recursos Humanos, concorda e complementa: "Desconfio de profissionais que perguntam demais sobre salários e benefícios".
Para Marcelo Cuelar, "headhunter" da consultoria Michael Page, o profissional deve ir se o projeto para o qual foi chamado na nova companhia faz sentido. "Quanto ao aumento de salário, quem recusa passar de R$ 7.000 para R$ 13 mil?", questiona.


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