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Desafios justificam recusa de proposta, afirmam recrutadores
DE SÃO PAULO
O administrador Elias
Prestes, 32, havia chegado à
diretoria da empresa em que
trabalhava e não tinha mais
para onde crescer. A assistente comercial Flávia Pavani Silva, 23, havia trabalhado
por três meses na companhia
quando recebeu proposta do
ex-empregador para voltar.
A trajetória dos dois é diferente. Ele trocou de empresa.
Ela ficou. Em comum, porém, ambos buscaram a companhia que oferecesse desafios e oportunidade de crescimento e mantiveram as portas abertas com recrutadores
ou ex-empregadores.
A procura por crescimento
é uma forma de recusar proposta, mesmo após uma longa seleção, sem fechar portas
com a parte preterida.
"Perguntamos muito sobre desafios e projetos", destaca o diretor-executivo da
Passarelli Consultores, Carlos Mello. Para ele, é negativo
deixar o processo seletivo
após a escolha, mas o plano
de carreira do profissional
ameniza o impacto.
O "headhunter" Ivan Wiit,
da Steer Recursos Humanos,
concorda e complementa:
"Desconfio de profissionais
que perguntam demais sobre
salários e benefícios".
Para Marcelo Cuelar, "headhunter" da consultoria Michael Page, o profissional deve ir se o projeto para o qual
foi chamado na nova companhia faz sentido. "Quanto ao
aumento de salário, quem recusa passar de R$ 7.000 para
R$ 13 mil?", questiona.
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