São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2008

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Gestores têm papel decisivo para a inclusão de profissionais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A existência restrita de empregados com deficiência mental é decorrente da discriminação do mercado de trabalho, opina Carlos Eduardo Ferrari, 32, vice-presidente institucional da Avape (Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais). "Para cumprir a lei, o gestor dá preferência por contratar o "menos" deficiente."
Na avaliação do procurador regional do Trabalho do Paraná Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, 49, um dos caminhos para melhorar o cenário da inclusão do deficiente no Brasil são as iniciativas que unem empresas, governo e ONGs.
É o que ocorre, por exemplo, na fábrica de industrializados da Sadia, em Toledo (PR), desde outubro do ano passado.
Em parceria com ONGs, o Sesi (Serviço Social da Indústria) e a Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego, a companhia emprega 152 deficientes, dos quais 10 têm déficit intelectual.
"O treinamento dos gestores é o segredo para o bom resultado. Em pouco mais de um ano, todos estão adaptados e ninguém saiu", diz o gerente corporativo de saúde e segurança, Décio Bueno Pião Júnior.


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