São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007

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Em viagem, atenção deve ser maior

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O profissional que viaja muito deve ter uma caderneta internacional de vacinação, emitida por um posto de saúde específico. Existem postos em portos, aeroportos e fronteiras.
A Anamt disponibiliza um link em seu site (www.anamt.org.br) onde é possível visualizar os países e as vacinas exigidas.
Por exemplo: quem vai a Meca precisa de imunização contra um vírus da meningite específico de lá. "Não serve a vacina contra meningite do Brasil", ressalta Paulo S. de Azevedo, especialista em medicina do trabalho da Anamt.
Segundo o Guia Prático de Atualização em Vacinação Ocupacional, publicação conjunta da Anamt e da Sociedade Brasileira de Imunizações, estudos epidemiológicos apontam que de 20% a 70% dos viajantes atribuem a uma viagem recente algum problema de saúde.
A malária, para a qual não há vacina, é responsável por 42% dos casos. Dengue, hepatite A, febre tifóide e doenças respiratórias vêm em seguida.
No Brasil, para quem viaja para o Norte, Gustavo Johanson, especialista em medicina tropical, indica vacina contra febre amarela e hepatite A. Para o Centro-Oeste, contra a febre amarela, e para o Nordeste, hepatite A.
"Quanto menos saneamento básico, mais doenças infecciosas; algumas endêmicas, outras, epidêmicas", avisa Azevedo.


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