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A embalagem criada por Gustavo Assumpção, da AmBev, rendeu a ele um curso no exterior

Vencedor iniciante sobressai em relação a colega de mesmo nível

DIOGO BERCITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A professora de ensino infantil Thelma Lilian Bighetti Soria, 43, e o presidente da Serasa, Francisco Valim, 45, têm algo em comum no que diz respeito às suas trajetórias profissionais -ambos foram eleitos os melhores do Brasil nas áreas em que atuam.
Soria recebeu em 2007 o Prêmio Professores do Brasil, organizado pelo Ministério da Educação. Valim, por sua vez, foi agraciado, no mesmo ano, com o Prêmio Anefac Profissional do Ano, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, na categoria de administração.
Um profissional pode receber prêmios externos, como os de Soria e Valim, e internos, concedidos pela empresa.
O impacto na trajetória do premiado depende de diversos fatores, como a credibilidade da instituição que concedeu o título e a maturidade profissional de quem o recebeu.
"Os benefícios são maiores no início da carreira, quando os profissionais são mais nivelados, e o prêmio pode ser um diferencial", aponta Gláucia Benvegnú, diretora da Benvegnú Recursos Humanos. Já mais adiante, nos níveis gerenciais, ter se destacado é "quase uma obrigação", completa.

Recompensas
Para Soria, ter sido eleita uma das dez melhores professoras do país foi "muito gratificante". Ela conta que colegas de outras escolas viram seu nome no jornal e a procuraram para parabenizá-la.
"Agora sou conhecida na área e, na hora de procurar outro emprego, certamente vou levar isso comigo", destaca.
Já Valim, da Serasa, ressalta que o prêmio recebido tem mais importância quando é aliado a um bom desempenho no trabalho -caso em que se encaixa. "Tive uma excelente atuação na NET [empresa em que trabalhava quando foi premiado]", afirma.
O publicitário Marcelo Arbex, 46, da Z+, reconhece a importância de ganhar prêmios, principalmente em uma área como a publicidade, na qual essas recompensas são comuns.
Mas Arbex ressalta que, às vezes, o prêmio não passa de um troféu em cima da mesa. Para ele, mais importante é ser reconhecido na empresa em que trabalha e ter boas oportunidades profissionais. "Se a companhia investe no funcionário, isso já é um prêmio."


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