São Paulo, domingo, 17 de dezembro de 2006

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Setor público tenta avançar nas cotas

DA REPORTAGEM LOCAL

A inserção de deficientes em instituições públicas é regida por uma legislação específica que estipula reserva de 5% a 20% das vagas em concursos públicos das três esferas governamentais.
Os candidatos devem passar por perícia e cumprir as mesmas exigências técnicas dos demais profissionais (como atingir nota de corte).
"Na esfera federal, essas vagas têm sido preenchidas", afirma Izabel Maior, coordenadora-geral do Corde (Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência).
Já nas demais esferas, a situação é bastante diversa, e os editais continuam à margem da fiscalização. Segundo o estudo "Retratos da Deficiência no Brasil", elaborado pela Fundação Getulio Vargas em parceria com a Fundação Banco do Brasil, as pessoas com deficiência estão sub-representadas no setor público: somam 1,61%.
Um exemplo do interesse do governo para melhorar esse cenário foi o concurso para diversos cargos do Ministério Público de São Paulo: das 36 vagas, 3 eram para pessoas com deficiência -o número de deficientes inscritos foi de 221. (AR)


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