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Escolas tentam
cultivar talentos
para o mercado
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Para acompanhar as mudanças no mercado de trabalho no agronegócio, algumas faculdades têm adaptado os seus currículos.
Na capital, a Faculdade Cantareira foi a primeira a oferecer um curso de agronomia, cujas aulas práticas ocorrem em uma fazenda experimental em Mairiporã (Grande São Paulo).
"Só pude cursar agronomia após saber da opção aqui em São Paulo", diz a estudante Sônia Gonçalves da Silva, 37, que planeja se dedicar a pesquisas para a melhoria de espécies vegetais.
Já o estudante Maurício Augusto Rodrigues, 24, quer enveredar pela área de preservação ambiental. "Nas grandes cidades, o setor ainda é pouco explorado", diz.
A Esalq-USP, uma escola com mais tradição em agronomia, abriu nos últimos anos cursos nas áreas de ciência dos alimentos, economia agrícola, engenharia ambiental e gestão em agronegócios. "Precisamos formar profissionais de que o mercado precisa", afirma o diretor, Roberto Parra.
Além da graduação, o mercado exige também especialização dos profissionais. "Esse é justamente o ponto. Profissionais bem qualificados estão em falta e sempre serão bem-vindos", diz Manoel de Almeida Monteiro, professor do Departamento de Economia Rural da Faculdade de Ciências Agrárias da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
A procura pelas "agroprofissões", no entanto, permanece estável. Na Fuvest, a média de candidatos por vaga em agronomia foi 7,2 em 2003 e 7,57 neste ano.
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