São Paulo, domingo, 18 de março de 2007

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6.000 VAGAS

Emprego está vinculado a início efetivo do programa

Apenas 10 de 50 empresas prevêem abertura de vagas

DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda que as perspectivas sejam promissoras para a área de infra-estrutura, até que o PAC saia do papel e vire contrato de trabalho, muita estrada -esburacada- deve ser percorrida.
Segundo Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral, a geração de empregos está ligada à operacionalização do programa, o que não tem prazo fixado.
"Quando aparecerem os primeiros sinais [de que o PAC será implementado], as empresas começarão a se programar [para fazer contratação de mão-de-obra]", opina Resende.
Por enquanto, contudo, são poucos os desdobramentos nos murais de vagas das empresas.
A Folha contatou 50 companhias do segmento de infra-estrutura para conhecer os planos de ampliação do quadro de colaboradores. Dessas, 10 confirmaram ter previsão de abertura de vagas neste ano.
A Relacom, que atua na área de telecomunicações, é uma das que devem oferecer oportunidades neste ano. Os postos, no entanto, não são novos -trata-se de reposição natural para seu quadro funcional.
"Não estamos esperando aumento da demanda de profissionais. O PAC não deve impactar a empresa", indica o diretor-geral, Vladimir Ranevsky.
Há, no entanto, companhias que não prevêem recrutamento de profissionais, mas estimam que o aquecimento do setor gere oportunidades de trabalho, especialmente em suas empresas parceiras.
É o caso da Sabesp: os investimentos em obras, segundo cálculos da empresa, vão gerar "inúmeros empregos indiretos". Um dos programas deste ano, que será conduzido em cidades do litoral paulista, criará 4.000 postos de trabalho. (RB)


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