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6.000 VAGAS
Emprego está vinculado a início efetivo do programa
Apenas 10 de 50 empresas prevêem abertura de vagas
DA REPORTAGEM LOCAL
Ainda que as perspectivas sejam promissoras para a área de
infra-estrutura, até que o PAC
saia do papel e vire contrato de
trabalho, muita estrada -esburacada- deve ser percorrida.
Segundo Paulo Resende, da
Fundação Dom Cabral, a geração de empregos está ligada à
operacionalização do programa, o que não tem prazo fixado.
"Quando aparecerem os primeiros sinais [de que o PAC será implementado], as empresas
começarão a se programar [para fazer contratação de mão-de-obra]", opina Resende.
Por enquanto, contudo, são
poucos os desdobramentos nos
murais de vagas das empresas.
A Folha contatou 50 companhias do segmento de infra-estrutura para conhecer os planos de ampliação do quadro de
colaboradores. Dessas, 10 confirmaram ter previsão de abertura de vagas neste ano.
A Relacom, que atua na área
de telecomunicações, é uma
das que devem oferecer oportunidades neste ano. Os postos,
no entanto, não são novos
-trata-se de reposição natural
para seu quadro funcional.
"Não estamos esperando aumento da demanda de profissionais. O PAC não deve impactar a empresa", indica o diretor-geral, Vladimir Ranevsky.
Há, no entanto, companhias
que não prevêem recrutamento de profissionais, mas estimam que o aquecimento do setor gere oportunidades de trabalho, especialmente em suas
empresas parceiras.
É o caso da Sabesp: os investimentos em obras, segundo
cálculos da empresa, vão gerar
"inúmeros empregos indiretos". Um dos programas deste
ano, que será conduzido em cidades do litoral paulista, criará
4.000 postos de trabalho.
(RB)
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