São Paulo, domingo, 18 de setembro de 2005

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Jovens aprimoram teoria na prática

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Outros programas de trabalho remunerado no exterior podem propiciar ao viajante não só vivência internacional mas também experiência dentro de sua área de formação. O procedimento é parecido: paga-se pela obtenção da vaga e pelos trâmites da viagem.
Henrique Meciano, 25, formou-se em gastronomia e foi trabalhar na cozinha de um hotel em Phoenix (EUA). Ele participou do programa H2B, que é a denominação do visto emitido para trabalhadores temporários não-imigrantes.
"No início, tinha poucas atribuições. Mas, depois de quatro meses, fui promovido", diz Meciano. "Trabalhei também na cafeteria e no açougue, onde aprendi cortes diferentes de carne", lembra.
A realização profissional ocorreu na volta ao Brasil: com experiência e algum dinheiro no bolso, montou seu próprio negócio. "Estruturei, com um sócio, uma consultoria sobre gastronomia."

Estágio
Para quem é universitário e deseja ter uma experiência no exterior dentro da sua área, uma opção é o estágio. Foi o que fez Bianca dos Santos, 26, que partiu para longe: estagiou em um escritório de arquitetura na Tunísia.
"Conheci diferentes tipologias de arquitetura e valeu mais do que ver fotos e desenhos em um livro. Agora tenho mais referências para fazer projetos arquitetônicos."
A universitária dividiu apartamento com pessoas de diversos países, como Espanha e Bósnia. "Adquiri uma vivência que será valorizada no mercado de trabalho porque aprendi outras línguas e ainda desenvolvi minha capacidade de adaptação às situações."


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