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Jovens aprimoram teoria na prática
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Outros programas de trabalho
remunerado no exterior podem
propiciar ao viajante não só vivência internacional mas também
experiência dentro de sua área de
formação. O procedimento é parecido: paga-se pela obtenção da
vaga e pelos trâmites da viagem.
Henrique Meciano, 25, formou-se em gastronomia e foi trabalhar
na cozinha de um hotel em Phoenix (EUA). Ele participou do programa H2B, que é a denominação
do visto emitido para trabalhadores temporários não-imigrantes.
"No início, tinha poucas atribuições. Mas, depois de quatro meses, fui promovido", diz Meciano.
"Trabalhei também na cafeteria e
no açougue, onde aprendi cortes
diferentes de carne", lembra.
A realização profissional ocorreu na volta ao Brasil: com experiência e algum dinheiro no bolso,
montou seu próprio negócio. "Estruturei, com um sócio, uma consultoria sobre gastronomia."
Estágio
Para quem é universitário e deseja ter uma experiência no exterior dentro da sua área, uma opção é o estágio. Foi o que fez Bianca dos Santos, 26, que partiu para
longe: estagiou em um escritório
de arquitetura na Tunísia.
"Conheci diferentes tipologias
de arquitetura e valeu mais do que
ver fotos e desenhos em um livro.
Agora tenho mais referências para fazer projetos arquitetônicos."
A universitária dividiu apartamento com pessoas de diversos
países, como Espanha e Bósnia.
"Adquiri uma vivência que será
valorizada no mercado de trabalho porque aprendi outras línguas
e ainda desenvolvi minha capacidade de adaptação às situações."
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